INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: RECURSO EDUCACIONAL ABERTO

RECURSO EDUCACIONAL ABERTO (REA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDU

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

DISCIPLINA ELETIVA DE INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

PROFª.: ANAMELEA DE CAMPOS PINTO

DISCENTES: ADELBA FAUSTO DA SILVA

ALINE MARIA DA SILVA QUINTELA

CRIAÇÃO DO RECURSO EDUCACIONAL ABERTO (REA)

CRIAÇÃO DO REA (roteiro e projeto)

Projeto elaborado: ( ) individualmente ( X ) coletivamente, com o colega.

Contexto em que será o REA

Consideramos que a música possui um papel importante na educação das crianças. Ela contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócioafetivo, cognitivo e linguístico. Além do seu potencial educativo, está voltada para o desenvolvimento integral da criança.

A musicalização é um processo de construção do conhecimento, que favorece o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribui para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.

1. Concepção

Trabalhar a compreensão e o reconhecimento do papel da música e a importância de abrir espaços para que as crianças possam se expressar e se comunicar através de diferentes fontes sonoras, para assim contribuir na formação de seres humanos sensíveis, criativos, autônomos e reflexivos. Pois uma instituição de educação infantil precisa ser mais do que um lugar agradável, onde se brinca, ela deve ser principalmente um espaço estimulante, educativo, seguro e afetivo, oferecendo um cotidiano rico, diversificado e a música tem o poder de integrar tudo isso e deve sim fazer parte desse mundo.

2. Planejamento

Tema: Assim se faz música na educação infantil.

Conteúdo: Música

Público alvo: Crianças e professoras da Educação Infantil (1º e 2º períodos)

Recursos: pen drive com músicas, caixa de som, instrumentos musicais diversos, materiais diversos

Duração: 6 dias (40min/cada)

3. Planejamento da roteirização

Caberá aos professores da Educação Infantil compreender e conhecer as diversas possibilidades para trabalhar com a música, tendo um novo olhar sobre o quanto a musicalidade é importante para a aprendizagem e desenvolvimento da criança, e que a mesma seja trabalhada de modo que não se limite apenas ao ensinamento de conhecimentos específicos, mas que considere a estética musical como arte.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

TEMA: Assim se faz música na educação infantil.

OBJETIVO GERAL

· Promover e sensibilizar nas crianças o gosto musical, criando condições para que a mesma possa vivenciar a música como fonte de prazer e conhecimento, estimulando a criatividade, o movimento, a percepção, a coordenação e o convívio social da criança de forma prazerosa que a música oferece.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

· Conhecer o repertório musical das crianças;

· Perceber fontes sonoras diversas;

· Desenvolver a escuta sensível e ativa da criança;

· Compreender as propriedades dos sons (diferença entre som agudo e grave).

CONTEÚDO

· Fontes sonoras: brinquedos; corpo; instrumento musical;

· Ritmo como elemento da música;

· Elementos do som – altura (grave/agudo).

PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

As crianças e professoras devem ser estimuladas a participar das atividades planejadas, manipulando recursos diversos e tendo autonomia para fazer suas escolhas.

1º dia:

Em roda de conversa pediremos para que as crianças cantem no microfone suas músicas favoritas, assim conheceremos os gêneros musicais que elas têm acesso na comunidade onde vivem, o que elas ouvem e cantam.

Encenação da música: O pano encantado (Lu Chamusca).

Materiais: Caixa de som, pendrive e pedaços de tecido.

2º dia:

Divididas em grupos as crianças percorrerão o pátio da instituição em silêncio, tentando captar os sons vindos do ambiente. Após o passeio, elas deverão retornar a sala de referência onde serão orientadas a desenhar o objeto ou ser que produziu o som que ela mais gostou, podendo ser feito mais de um desenho.

Materiais: Giz de cera, lápis de cor, hidrocor, lápis e folha de papel A4.

3º dia:

As crianças serão estimuladas a falar sobre os sons que ouviram durante o passeio pelo pátio da Instituição na atividade do dia anterior. Em seguida será apresentado as crianças vários objetos que produzem sons variados. Agora, as crianças deverão ser estimuladas a identificar os sons apenas pela escuta, para isso deve-se contar com o

Após será contado uma história sonorizada onde esses e outros objetos serão incluídos.

Materiais: Caixa de papelão, cortina, radiografia, apito, panderola, flauta, chocalho, buzina, copo plástico, cachorro latindo, patas de cavalo, toques de celular com sons de animais, etc.

4º dia

Com as crianças sentadas na roda explicaremos a diferença entre som grave e agudo. Com três latas de refrigerantes iguais, uma com pedra, outra com feijão e outra com arroz, deve-se identificar qual som é mais grave, qual é mais agudo e qual fica na faixa média. Após brincando com cantigas de roda e com objetos variados as crianças tentarão reproduzir e identificar esses sons graves e agudos.

5º dia

Relembrar os sons agudo e grave através da brincadeira grave-agudo, substituindo as palavras morto-vivo da brincadeira. Para fixar melhor a diferença entre grave e agudo, propor a brincadeira de vivo-morto, onde uma flauta representava o som agudo (vivo) e um tambor o som grave (morto).

6º dia

Serão entregues as crianças imagens com fotos de instrumentos musicais e elas tentarão identificá-los, em seguida, será exibido um desenho animado do Mickey Mouse - A Hora da Sinfonia, onde as personagens fazem parte de uma orquestra musical. As crianças por fim, verão os instrumentos que fazem parte de uma orquestra.

RECURSOS

Pen drive;

Caixa de som;

Papel A4

Lápis grafite;

Lápis de cor;

Fotos de instrumentos;

Vídeo;

Instrumentos musicais.

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

Será avaliado a participação das crianças e professores, o interesse, as atividades realizadas e o desenvolvimento nos trabalhos em grupo.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. v. 3. B.

BRASIL. Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. Brasília, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil /. Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC, SEB, 2010.

BRASIL, Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

RITO, TECA ALENCAR DE. Música na Educação Infantil – Propostas Para a Formação Integral da Criança. São Paulo, Peiropolis, 2003.

MÁRSICO, LEDA OSÓRIO. A Criança e a Música. Porto Alegre-Rio de Janeiro, Globo, 1982.

PARALAPRACÁ/Instituto C&A e Avante: Educação e Mobilização Social. Assim se faz música. 1 ed. Barueri, SP; Instituto C&A, 2013.

REA

Este trabalho está aberto ao público para possíveis