quinta-feira, 24 de maio de 2018

RECURSO EDUCACIONAL ABERTO - REA


Projeto elaborado: ( * ) individualmente   - CAMILA DA SILVA MELO

Contexto em que será criado o REA

Jogo didático
A temática abordada do jogo “Caminhos para a liberdade”, ainda é pouco explorada em sala de aula, falar acerca dos movimentos de resistências negras se tornaram um clichê somente no dia da consciência negra, e o pior, de forma errônea. Deste modo, nós enquanto educadores formadores de cidadãos devemos nos posicionar e desmistificar algumas contradições que são colocadas como verdades para os alunos.
Sendo assim, precisamos buscar métodos diferentes para se trabalhar a temática de forma mais consistente para que os alunos venham, de fato, compreender e vivenciar, por meio da representação os episódios, explorando, assim, a sua criticidade e aumentando a sua argumentação.
Então, por meio do exposto, consideramos que este jogo pode alcançar os objetivos propostos e auxiliar o professor na discussão acerca das resistências negras que aconteceram no Brasil. Este, servirá como um recurso didático pedagógico que poderá ser utilizado, não somente no dia 20 de novembro, mas nos planos de aula a qualquer tempo do ano.


1 - Concepção
O jogo didático (trilha) “Caminhos para a liberdade” visa principalmente apresentar aos alunos, as diversas maneiras que os negros buscavam a sua liberdade no período da escravidão no Brasil. Desde os pequenos atos de resistência aos que levavam aos conflitos maiores. E, também, demonstrar por meio do jogo que as pequenas resistências foram meios para chegarem a maior resistência de todas: a criação de espaços coletivos, que respeitam as culturas e as vivencias particular do povo negro, a criação dos quilombos. A trilha “Caminhos para a liberdade” colabora com a temática “resistências negras no Brasil escravista”, pois demonstra representativamente por meio dos seus conteúdos, um pouco do percurso que os escravos tinham até chegar a liberdade, a qual está denominada no jogo de várias formas (constituição familiar, quilombos, carta de alforria e expressão artística). Deste modo, a exploração do jogo fará com que os alunos venham refletir acerca da escravidão no Brasil e as diversas formas de liberdade dos negros, favorecendo, assim, a aprendizagem dos conteúdos listados neste roteiro. O público alvo deste jogo são os alunos do segundo ciclo da educação básica, mais especificamente, alunos do 4º ano do ensino fundamental. Este jogo é composto por uma trilha em tamanho real para que os jogadores sejam as próprias peças, acompanha as cartas de identificação que tem um pouco da biografia de alguns representantes negros do Brasil, dando assim, uma identidade ao jogador (aluno) e uma roleta representativa, sendo esta apenas somatória para o avanço das casas.
Palavras-chave: Liberdade; escravidão no Brasil; resistências negras.


2 - Planejamento

Objetivos:
Ø  Geral:
ü  Evidenciar os diversos caminhos que representavam a busca para a liberdade através do jogo “Caminhos para a liberdade” como forma de tabuleiro em tamanho real.
Ø  Objetivos específicos:
ü  Discutir o conceito de resistência;
ü  Desmistificar a ideia de que o negro aceitou com subserviência a condição de escravo;
ü  Conhecer a cultura de resistência negra no Brasil escravocrata.
Conteúdos
·         Resistência negra;
·         Os quilombos no Brasil;
·         A escravidão dos negros.

Recursos
Jogo de tabuleiro " Caminhos para a liberdade".
Cartas identificadoras (anexo)
Roleta representativa

Profissionais
Pedagogos
Licenciados
Desing / manipulador do photoshop  

Referências
ALBURQUERQUE, Wlamyra R. de. FILHO, Walter Fraga. Uma história do negro no Brasil.  Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.  93- 221p

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história, geografia/Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997. Disponível em: <portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro051.pdf>. Acesso em: 20 de abril de 2018.

3 – Planejamento da roteirização

O jogo é produzido, primeiramente, com a ilustração feita em uma folha (imagem da folha de rascunho) e logo em seguida é lançado nos recursos gráficos de editoração, neste caso foi utilizado o (photoshop). A trilha “Caminhos para a liberdade” após a editoração deve ser agora confeccionada, esta, será feita em material de lona e em tamanho real para que os alunos venham manusear e vivenciar melhor a experiência do jogo e de seus conteúdos. Vale ressaltar que eta trilha será feita em gráfica, não a mão, isto, para que seja mais atrativa a sua jogabilidade.
                                         Figura 1 – Trilha Caminhos para a liberdade editada.
                    


O jogo “Caminhos para a liberdade”, também terá algumas cartas de identificação, construídas em papel fotográfico e em tamanho normal, a qual trará uma pequena biografia de alguns representates negros do Brasil. Também teremos a roleta numérica que será feita a mão pelos estudantes em papel.
                                                       Figura 2 – Cartas de identificação.


                                                   Figura 3 – Representação da roleta númerica.

                                                  
3.1 Roteiro da criação do REA

O jogo: Caminhos para a liberdade
Como jogar? (procedimentos)
ü  Esta trilha será jogada por 2 ou 3 participantes (alunos);
ü  15 casas, sendo 5 representadas por imagens e com consequências;
ü  Será dividido apenas em um ponto de partida onde pegarão cartas de identificação;
ü  Apenas 1 roleta representativa. (punho fechado e levantado)
ü  Cada jogador terá a chance de rodar a roleta e avançar a (s) casa (s), pois será apenas somatória.
ü  Algumas casas serão representadas por imagens e descrição acerca do desenvolvimento do jogo. Ex.: casa do capitão do mato volte uma casa você foi pego; outras serão representadas apenas por pegadas
ü  Existirá uma casa que tem como consequência a morte, o participante que se encontrar nesta casa convidará outro integrante da sua irmandade que dará continuidade à luta partindo do início. Esse novo participante receberá uma nova identidade.
ü  A chegada será no ponto de libertação, onde virá representada através de imagens algumas possibilidades de liberdades abordadas no texto. Ex.: constituição familiar, quilombos, carta de alforria, expressão artística




4 – Mediação e Avaliação

Exposição oral; Questões/debates/discussões; A avaliação será no momento de aplicação e participação.



5– REA (¹Creative Commons)
O jogo será dispoinibilidade na modalidade aberta com a licença Creative Commons e aplicado em instituições de ensino. A proposta é que os participantes opinem sobre o jogo com a tag #caminhodaliberdadeojogo.

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