UNIVERSIDADE
FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
CENTRO
DE EDUCAÇÃO – CEDU
CURSO
DE PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO
À DISTÂNCIA
MACEIÓ
2018
EDUCAÇÃO
À DISTÂNCIA
Trabalho
apresentado à disciplina Introdução
à Educação à Distância
do curso de Pedagogia – Licenciatura como requisito para a obtenção
de nota.
Orientadora:
Prof. Anamelea Campos Pinto.
MACEIÓ
2018
LITTO,
FREDRIC M., FORMIGA, MARCOS. Educação
a distância: o estado da arte. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
A
implantação da EAD abriu possibilidades de se promover
oportunidades educacionais, com qualidade, flexibilidade e
eficiência. Um estudo feito na Índia consolidou-se, em 1980, a
educação a distância como alternativa de qualidade testada e
comprovada. Atualmente 80 países adotam este tipo de ensino.
A
princípio a educação a distância deu início em 20 de março de
1728, na Gazette de Boston, EUA, as aulas eram por correspondência,
ministradas por Caleb Philips, que enviava suas lições todas as
semanas para os alunos inscritos. Apenas no século XX esta
modalidade de ensino foi inserida nas universidades, que ofereciam
cursos de extensão, por meio de correspondência, havendo a
implementação do rádio em 1928.
Com
a Segunda Guerra Mundial houve a introdução de novos meios de
comunicação de massa, como a televisão e o telefone, meio pelo o
qual os alunos se comunicavam com os tutores. Mas o verdadeiro
impulso se deu a partir dos anos 60, com a institucionalização de
ações nos campos da educação secundária e superior.
A
história da EAD no Brasil começa antes de 1900, com anúncios em
jornais do Rio de Janeiro, oferecendo cursos profissionalizantes de
datilografia por correspondência, ministrados por professoras
particulares. No entanto, o marco de referência oficial é a
instalação das Escolas Internacionais, em 1904, que ofereciam
cursos profissionalizantes para as pessoas, o ensino era por
correspondência.
Em
1923, foi implementado um novo meio de comunicação, com a fundação
da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, que possibilitava a educação
popular. No entanto, inúmeros programas, especialmente os privados,
foram sendo implantados a partir da criação, em 1937, do Serviço
de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação.
Em
1967 o Código Brasileiro de Telecomunicações, determinou que
deveria haver transmissão de programas educativos pelas emissoras de
radiodifusão e pelas televisões educativas. Para tal, o Ministério
das Comunicações definiu que as emissoras comerciais deveriam ceder
tempo obrigatório e gratuito à transmissão de programas
educativos, porém, em 1990 foram desobrigadas. Vale ressaltar que a
própria TV educativa, não pertence à estrutura do MEC, mas sim ao
Ministério da Cultura.
Os
computadores chegaram ao Brasil, no campo da educação, por meio das
universidades, em 1970. Posteriormente, com a Internet disponível
nos computadores pessoais, houve uma grande propagação do ensino a
distância.
A
Associação Brasileira de Teleducação (ABT), criada em 1971, foi a
pioneira, em 1980, nos programas de pós-graduação a distância,
através de ensino tutorial. Eram 12 cursos, distribuídos em cinco
áreas de conhecimento. E a UFMG foi a primeira no País a implantar
efetivamente cursos de graduação a distância.
O
Brasil, até os anos de 70, estava entre os principais no mundo no
desenvolvimento da EAD. No entanto, a partir dessa época, outras
nações avançaram, e o Brasil estagnou, devido à revolução
deflagrada em 1969 que abortou grandes iniciativas, e por causa do
sistema de censura que liquidou a rádio educativa brasileira.
Somente no final do século XX é que houve um novo crescimento.
Em
relação à legislação, a LDB de 1971, permitia que o ensino
supletivo, poderia ser usado em classes ou mediante a utilização de
rádio, televisão, correspondência e outros meios. Em 1996, com a
nova LDB, a EAD passou a ser possível em todos os níveis, exceto
mestrado e doutorado. A avaliação do rendimento dos alunos se
realizava no processo por meio de exames necessariamente presenciais.
O MEC admite a adoção parcial da EAD em cursos de graduação
superior, sendo 80% presencial e 20% a distância. Somente com a
regulamentação de 1998 é que foi incluído o mestrado e doutorado
na modalidade EAD.
Atualmente,
graças a EAD, foi possível a criação das universidades abertas,
que não possuem exame eliminatório, possibilitando ao aluno optar
por um programa que lhe garantirá um diploma acadêmico. Com isso,
existem as “metauniversidades”, que são instituições a
distância com mais de cem mil alunos. No Reino Unido é possível
ter capacitação profissional em serviço, que inclui EAD, ou seja,
o funcionário em seu horário de trabalho realiza cursos a
distância.
A
EAD representa uma solução para as pessoas com necessidades
especiais, afinal essas têm dificuldade para chegar à escola ou à
universidade. Também serve como estratégia de substituição de
professores, uma vez que, a maioria dos professores das universidades
estão com idade avançadas, prestes a se aposentarem.
Com
o avanço da tecnologia, as instituições de ensino EAD alcançam os
alunos de todo o planeta, porém há um grande custo para traduzir um
curso para outra língua, sendo assim, a solução é se limitar aos
alunos da sua própria comunidade linguística.
Enfim,
a aprendizagem por meio da EAD possibilita que o aprendiz escolha o
que deseja estudar, o ‘estilo pedagógico’ com o qual se sente
mais confortável, o horário e dia da semana mais apropriado, sendo
uma saída para aqueles que não “possuem tempo” para frequentar
o ensino presencial, e a velocidade com a qual deseja aprender.
Nenhum comentário:
Postar um comentário