terça-feira, 3 de abril de 2018

HERISLANE - ATIVIDADES PRÁTICAS


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CEDU
CURSO DE PEDAGOGIA

















EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA























MACEIÓ
2018


HERISLANE TAMIRES COUTINHO DA SILVA















EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA


Trabalho apresentado à disciplina Introdução à Educação à Distância do curso de Pedagogia – Licenciatura como requisito para a obtenção de nota.
Orientadora: Prof. Anamelea Campos Pinto.























MACEIÓ
2018

LITTO, FREDRIC M., FORMIGA, MARCOS. Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

A implantação da EAD abriu possibilidades de se promover oportunidades educacionais, com qualidade, flexibilidade e eficiência. Um estudo feito na Índia consolidou-se, em 1980, a educação a distância como alternativa de qualidade testada e comprovada. Atualmente 80 países adotam este tipo de ensino.
A princípio a educação a distância deu início em 20 de março de 1728, na Gazette de Boston, EUA, as aulas eram por correspondência, ministradas por Caleb Philips, que enviava suas lições todas as semanas para os alunos inscritos. Apenas no século XX esta modalidade de ensino foi inserida nas universidades, que ofereciam cursos de extensão, por meio de correspondência, havendo a implementação do rádio em 1928.
Com a Segunda Guerra Mundial houve a introdução de novos meios de comunicação de massa, como a televisão e o telefone, meio pelo o qual os alunos se comunicavam com os tutores. Mas o verdadeiro impulso se deu a partir dos anos 60, com a institucionalização de ações nos campos da educação secundária e superior.
A história da EAD no Brasil começa antes de 1900, com anúncios em jornais do Rio de Janeiro, oferecendo cursos profissionalizantes de datilografia por correspondência, ministrados por professoras particulares. No entanto, o marco de referência oficial é a instalação das Escolas Internacionais, em 1904, que ofereciam cursos profissionalizantes para as pessoas, o ensino era por correspondência.
Em 1923, foi implementado um novo meio de comunicação, com a fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, que possibilitava a educação popular. No entanto, inúmeros programas, especialmente os privados, foram sendo implantados a partir da criação, em 1937, do Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação.
Em 1967 o Código Brasileiro de Telecomunicações, determinou que deveria haver transmissão de programas educativos pelas emissoras de radiodifusão e pelas televisões educativas. Para tal, o Ministério das Comunicações definiu que as emissoras comerciais deveriam ceder tempo obrigatório e gratuito à transmissão de programas educativos, porém, em 1990 foram desobrigadas. Vale ressaltar que a própria TV educativa, não pertence à estrutura do MEC, mas sim ao Ministério da Cultura.
Os computadores chegaram ao Brasil, no campo da educação, por meio das universidades, em 1970. Posteriormente, com a Internet disponível nos computadores pessoais, houve uma grande propagação do ensino a distância.
A Associação Brasileira de Teleducação (ABT), criada em 1971, foi a pioneira, em 1980, nos programas de pós-graduação a distância, através de ensino tutorial. Eram 12 cursos, distribuídos em cinco áreas de conhecimento. E a UFMG foi a primeira no País a implantar efetivamente cursos de graduação a distância.
O Brasil, até os anos de 70, estava entre os principais no mundo no desenvolvimento da EAD. No entanto, a partir dessa época, outras nações avançaram, e o Brasil estagnou, devido à revolução deflagrada em 1969 que abortou grandes iniciativas, e por causa do sistema de censura que liquidou a rádio educativa brasileira. Somente no final do século XX é que houve um novo crescimento.
Em relação à legislação, a LDB de 1971, permitia que o ensino supletivo, poderia ser usado em classes ou mediante a utilização de rádio, televisão, correspondência e outros meios. Em 1996, com a nova LDB, a EAD passou a ser possível em todos os níveis, exceto mestrado e doutorado. A avaliação do rendimento dos alunos se realizava no processo por meio de exames necessariamente presenciais. O MEC admite a adoção parcial da EAD em cursos de graduação superior, sendo 80% presencial e 20% a distância. Somente com a regulamentação de 1998 é que foi incluído o mestrado e doutorado na modalidade EAD.
Atualmente, graças a EAD, foi possível a criação das universidades abertas, que não possuem exame eliminatório, possibilitando ao aluno optar por um programa que lhe garantirá um diploma acadêmico. Com isso, existem as “metauniversidades”, que são instituições a distância com mais de cem mil alunos. No Reino Unido é possível ter capacitação profissional em serviço, que inclui EAD, ou seja, o funcionário em seu horário de trabalho realiza cursos a distância.
A EAD representa uma solução para as pessoas com necessidades especiais, afinal essas têm dificuldade para chegar à escola ou à universidade. Também serve como estratégia de substituição de professores, uma vez que, a maioria dos professores das universidades estão com idade avançadas, prestes a se aposentarem.
Com o avanço da tecnologia, as instituições de ensino EAD alcançam os alunos de todo o planeta, porém há um grande custo para traduzir um curso para outra língua, sendo assim, a solução é se limitar aos alunos da sua própria comunidade linguística.
Enfim, a aprendizagem por meio da EAD possibilita que o aprendiz escolha o que deseja estudar, o ‘estilo pedagógico’ com o qual se sente mais confortável, o horário e dia da semana mais apropriado, sendo uma saída para aqueles que não “possuem tempo” para frequentar o ensino presencial, e a velocidade com a qual deseja aprender.

Nenhum comentário:

Postar um comentário