ÁGATA
DOS SANTOS PARANHOS FERRO
RAYANNE DA FONSECA TRINDADE
CONTEXTO HISTÓRICO
E ATUAL DA EAD
ITTO, Fredric Michael, FORMIGA, Manoel Marcos
Maciel, Educação a Distância: o estado da arte. Pearson
Education do Brasil. São Paulo, 2009.
Ivônio Barros Nunes é economista e participante de
movimentos sociais, com isso tem-se dedicado à educação popular; Atualmente
assessora a Comissão de Educação do Senado Federal.
João Roberto Moreira Alves é graduado em Ciências Sociais e
Jurídicas pela UFRJ e em Administração pela Faculdade Moraes Junior (Mackenzie
- Rio); É diretor da Abed e presidente do Ipae e da ABT.
Fredric Michael
Litto, bacharel na UCLA, em 1960; Ph.D. na Universidade de Indiana em 1969; e
Livre Docência na USP em 1977; foi Professor Titular de Comunicações na USP de
1971 a 2003, onde fundou e coordenou a “Escola do Futuro da USP”, de 1989 até
2006; Foi também um dos fundadores da Abed e exerce o cargo de presidente; Já
exerceu o cargo de consultor do Banco Mundial na área de aprendizagem e
distância, entre outros cargos.
Candido Alberto da Costa Gomes, é professor fundador da
Universidade Católica de Brasília e titular da cátedra sobre juventude,
educação e sociedade; Foi assessor legislativo do Senado Federal e da
Assembleia Nacional Constituinte; É consultor de diversas organizações
internacionais e autor de mais de 150 publicações, ao todo em 9 idiomas.
O livro trata sobre a trajetória
da Educação a Distância e sobre as suas perspectivas. O autor do primeiro
capítulo aborda que a EAD, primeiramente e no que se tem conhecimento, surgiu
com os anúncios das aulas por correspondência, o qual as apostilas eram
enviadas pelos correios e as atividades respondidas do mesmo modo. Com o
decorrer dos anos, a EAD foi mudando junto à sociedade. Com o surgimento do
rádio, a modalidade de educação a distância passou a transmitir cursos por este
meio de comunicação. Do mesmo modo com o surgimento da TV até os dias atuais,
com as novidades dos computadores e a internet.
Com a internet tudo foi se
tornando mais fácil, principalmente na questão da interação entre os alunos da
EAD. Um ponto importante a destacar é que este tipo de modalidade de ensino tem
em sua maioria um público adulto, principalmente no Brasil, onde os mesmos
passam a maior parte de seu tempo nos trabalhos e com isso esta modalidade
torna-se mais viável que o ensino presencial, tendo em vista que, em sua
maioria, para entrar em contato com os assuntos não é necessário o deslocamento
para o campo de estudo e nem uma hora fixa.
No Brasil, com o surgimento da
EAD, em 1904, até os dias de hoje foi inúmeros avanços e também tempos de
retrocesso. No segundo capítulo, o autor, João Roberto, coloca em seu texto que
há registros históricos em que o Brasil estava entre os principais do mundo no
desenvolvimento da EAD, até os anos 70.
Atualmente no Brasil, de acordo
com informações do texto, há 158 instituições credenciadas para ministrar
cursos de graduação e pós-graduação lato sensu. Sem falar nos grandes números
de universidades corporativas, com cursos livres e programas ministrados pelas
empresas.
O terceiro capítulo aborda sobre
alguns modelos diferenciados de Educação a Distância. O autor relata que o
avanço da EAD por meio das TICs, permitiu que empresas e entidades se
reestruturassem e possibilitassem o desenvolvimento de atividades e cursos em
ambientes virtuais. É evidenciado que também existe a aprendizagem relacionada
ao trabalho, como é o caso de milhões de trabalhadores dos Estados Unidos, que
realizam atividades fora de ambientes físicos. Além disso, evidencia-se a contribuição
da EAD para sujeitos com necessidades especiais, uma vez que, possibilita o
acesso a aprendizagem desses alunos, já que a instituição chega até o aluno por
meio do mundo virtual.
Fredich Michael discorre que a
tecnologia permite-nos ter acesso a centros de ensino em uma escala global e
isso pode ser visto pelos programas acadêmicos institucionais existentes ao
redor do mundo, além de entidades voltadas a inclusão da aprendizagem virtual.
A internet possibilitou que estudantes de todas as idades tenham acesso à
educação. A EAD permite que o estudante escolha o que deseja estudar, o meio
tecnológico que usará para a aprendizagem, o horário e os dias da semana mais
convenientes a sua rotina e a velocidade que almeja aprender cada conteúdo.
Nesse processo, é imprescindível que as instituições tenham uma boa equipe de
TI, a fim de adaptar às tecnologias para melhorar o processo de
ensino-aprendizagem. Por fim, o autor expõem sobre a importância do Moodle e
sobre a necessidades de bons materiais, tais como, livros, apostilas e
PowerPoints.
O quarto capítulo discute sobre a
legislação que trata a EAD e vale destacar os decretos que a legalizam. Inicialmente,
vista como clandestina, a EAD começa a ganhar reconhecimento com a LDB, sua
regulamentação foi adquirida pelo decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998.
O autor evidencia que essa regulamentação não ensejou um terremoto educacional.
Posteriormente, o decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, abre um espaço
maior para a EAD, “modalidade educacional na qual a mediação
didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a
utilização de meios e tecnologias da informação e comunicação”.
Este livro é indicado para todos que tem acesso ao mundo virtual, sendo
uma rica fonte de informações para que cada um repense e entenda o
desenvolvimento e as contribuições da Educação a Distância. Nesse sentido, deve
ser propagado em escolas, jornais, revistas, cursos de formação, visando a conscientização
quanto a importância da EAD, além de conhecer ferramenta de consultas práticas e teóricas para a
produção diária de atividades dessa modalidade.
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